12.1.09

Qual a melhor opção: cápsula de rosca ou rolha?


Se no mercado mundial a rolha está presente em 17 bilhões de garrafas a cápsula de rosca já pode se orgulhar de atingir a espantosa marca de 3 bilhões de garrafas. Na Nova Zelândia quase todos os vinhos são engarrafados desta forma e na Austrália 2/3 da produção. É verdade que estes países são menos apegados às tradições que os do velho continente. Mas os que utilizam a rosca possuem motivos técnicos para defendê-la. Segundo o basco Joel Elissalde, da cave Despagne, esta "permite guardar melhor os aromas e ao contrário do que dizem permite um bom envelhecimento do vinho. Hoje 20% da nossa produção é com cápsula de rosca. Em alguns lotes tínhamos até 8% de vinhos com o defeito do gosto de rolha (bouchonées), por isto a troca", afima Elissalde.
Os vinhos jovens, a serem bebidas em até 3 anos, devem mudar para a cápsula de rosca ou para a rolha sintética. Já os vinhos que exigem um envelhecimento maior continuarão a usar a suas boas e longas rolhas. No Brasil alguns Vin de Pays d’OC como o varietal, Reserve Saint Martin Pinot Noir, importado pela Nunes Martins já utiliza a rosca com sucesso.