23.5.07
ABS aprofunda conhecimentos sobre o Languedoc com Marc Dubernet
Legenda das fotos: 1 - Presidente da ABS, Euclides Penedo, coloca o pin da Associação na lapela de Dubernet. 2 - Ricardo Rodrigues (à esq.) mostra os 35 vinhos que foram degustados. 3 - Roberto Rodrigues, Euclides penedo Borges e Sra., Maria Ângela Auler durante a degustação. 4 - Ligia Peçanha, Ana Gazolla, Dantas, Maria Ângela, Ana e Euclides (à esq.)
O enólogo chefe de Vignerons de la Mediterranée, Marc Dubernet, foi o palestrante sobre o tema Languedoc-Roussillon, Sul da França, para a diretoria da ABS-Rio. Dubernet fez uma aprofundada apresentação das diversas denominações explicando sua história, características geológicas, climáticas e o corte de uvas utilizado em cada uma. A cada apresentação degustavam-se vinhos da denominação como forma de compreender a influência de cada componente no terroir e o papel de cada casta no equilíbrio do vinho.
Apesar de ser o maior vinhedo do mundo em volume e em área plantada o Languedoc não é muito conhecido. O motivo é que no pós-guerra a região se transformou em um grande vinhedo industrial sendo as uvas cultivadas nas planícies e as castas de alto rendimento como aramom e carignan dominantes. Foi um período rico para a região que prosperou e viu suas cidades florescerem com belas "maison de maître". Nos anos 60 inicia-se a queda do consumo de vinho e nos 70 inicia-se um processo de busca pela qualidade com a susbtituição total da aramom e da carignan que se encontrava na zona plana. Castas melhoradoras foram implantadas como a syrah, que é de origem do Languedoc e não do Rhône, merlot, cabernet e chardonay. As uvas típicas do mediterrâneo formam a base dos vinhos de corte do Sul da França: carignan, mourvèdre, syrah, cinsault, grenache, bouboulenc, roussanne, marsanne e viognier.
A degustação mostrou que o esforço dos viticultores não foi em vão, as notas socilaram entre 78 (vinho abaixo de 1,50 €) e 92 pontos ( vinho abaixo de 8€).
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