27.7.07
Brasil andou pra trás no último Muscat do Mundo
Apenas a Panizzon conseguiu continuar no quadro de medalhas, mesmo assim recuou do ouro para a prata. Miolo, Piagentini e Molon sequer levantaram um bronze. Este por sinal passou em branco no Concurso. Por outro lado, com a degustação promovida ao público e dirigida por Mauro Zanus e eu tivemos a oportunidade de ver que o público gostou do vinho nacional. O que é bastante positivo. Porém, no quadro de medalhas, quem levou duas no Top Ten do Concurso foi o Languedoc-Roussillon.
Para quem quiser conhecer um pouco mais Frontignan e suas caves vai aí embaixo um mapa que o levará a descobrir um dos paraísos da uva muscat. Juntamente com Rivesaltes, Mireval e Saint Jean de Minervois formam o quarteto dos grandes muscat do Sul da França.
Uma dica na cave Cooperativa de Frontignan não deixe de degustar os Muscat Vin Doux Naturel de 12 anos, se puder o de 20. O de 12 anos é vinificado tradicionalmente e envelhecido em pequenos barris de carvalho. Seu robe é de um amarelo profundo e brilhante. No nariz é fino e complexo dominando aromas de pão com especiarias e flores secas. Na boca delicado com notas florais e de especiarias aos quais se junta uma marmelada cítrica. Deve ser consumido bem frio, a 13ºC e harmoniza-se muito bem com queijos tipo roquefort e gorgonzola ou ainda com chocolate. C'est si bon.
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