Mostrando postagens com marcador inao. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador inao. Mostrar todas as postagens

20.1.09

O vinho europeu vai mudar.




Se bem que o consumidor não vá perceber isto de imediato na prateleira o processo de mudança do vinho europeu começou, na França e no Languedoc Roussillon também. Guy Giva, presidente da Câmara de Agricultura do Aude, onde se situam as denominações de origem Corbières, Fitou, Minervois, Limoux, Cabardés, Malepère, Coteaux du Languedoc La Clape e Quatourze já mandou o recado aos vitivinicultores.
O novo regulamento comunitário europeu publicado em junho de 2008 foi definitivamente adotado na França e define a nova OCM, Organização Comum do Mercado viticultor. Dentre as novas medidas a reforma comunitária vai proteger as políticas de qualidade tradicionais e também estabelecer e garantir a proteção ao meio ambiente.
A classificação dos vinhos será mais simples como se pode ver na tabela acima. Passam a existir apenas duas grandes categorias os vinhos com Denominação de Geográfica (AOP e IGP) e os sem Denominação Geográfica (SEM IG).
Na França teremos os vinhos com Indicação Geográfica distribuídos em dois grupos os com Appelations d'Origines Protegées - Denominação de Origem Controlada (AOP) e os de Indications Geographiques Protegées- Indicação Geográfica Progetida (IGP) e os sem Indicação Geográfica.
Exemplos de AOP: Corbières, Fitou, Minervois, Limoux, Maurye Saint Chinian, Um vinho de IGP é o Vin de Pays d'Oc. O vinho de mesa, vin de table é sem IG.
Além da etiqueta vai haver mudanças na poda e no rendimento dos vinhedos. Amanhã eu conto mais.

14.3.08

INAO quer mudar classificação dos vinhos na França II


O Inao quer aumentar a exportação de vinho francês. Na sua direção está Yves Bernard que chegou em 2007. Bernard aprendeu na casa Moët e Chandon a vender o máximo de vinho ao melhor preço possível. É esta filosofia que ele busca implantar com a reforma da classificação dos AOC. Um conceito que deverá agitar o mundo do vinho. Sua meta é brigar forte com o novo mundo: Argentina, África do Sul, Austrália, Chile... em todos os mercados do planeta.
Os produtores estão em pé de guerra com a as mudanças. É bem verdade que estes buscam maior flexibilidade para melhor competir, como afirma Jean Pierre Tournier do Cellier Charles Cros, Sul da França - " Sendo determinado que o sistema (AOC) de castas e percentuais destas são obrigatórios e outras restrições inerentes ao sistema burocrático pesado e pouco apto à realidade. A França não pode nem poderá ser líder mundial de exportação pois os outros países possuem regras muito mais flexíveis de produção. Se nós juntarmos a isto uma vontade maior deste novos produtores no auxílio à comercialização a produção francesa está condenada a ficar no final da fila por falta de meios", afirma Tournier.

13.3.08

INAO quer mudar classificação dos vinhos na França


O Instituto Nacional das Denominações de Origem (INAO) francês quer passar a limpo a atual legislação dos vinhos de Denominação de Origem Controlada, os chamados AOC. São mais de 450 denominações e para o Instituto ser um AOC não é mais sinônimo de produto excepcional. O projeto prevê que os vinhos de marca vendidos entre 1 e 5 euros fiquem na base da pirâmide. No meio vinhos intermediários comercializados entre 5 e 10 euros que poderiam representar regiões como o Languedoc e Bordeaux. No topo da pirâmide ficariam apenas uns 200 terroirs ou zonas comunais típicas com preço superior a 10 euros. A menção poderá mesmo mudar para Denominação de Origem Protegida, AOP, o equivalente europeu assegura Yves Bernard presidente do INAO e ex-patrão da poderosa Moët & Chandon.

Resultado 140 mil produtores estão em pé de guerra. continua...