A velha Europa lidera a produção mundial de vinho. França em primeiro com 51,7 milhões de hl, seguida da Itália com 49,6 e Espanha com 38,2. Na sequência EUA (19,7), Argentina (15,5), Áustralia (14,3), África do Sul (10,1) e Alemanha (8,9). China em 11º e Brasil em 12º (belo salto).
O que se vê nas estatísticas é que o rendimento médio do Novo Mundo é de 94,7 hl/ha em 2006 contra 53,9 hl/ha na Europa. Isto quer dizer que, na média, o vinho europeu tende a ser muito melhor que os do Novo Mundo. O europeu é, portanto mais caro, com menos artifícios químicos, mais verdadeiro. Vale lembrar que na França a pequena propriedade domina, o que é terrível para o marketing. Falta de verba, política de conquista de mercado desorganizada, escassez de marcas mundiais,... Para ilustrar basta ver que das dez maiores propriedades vinícolas do mundo apenas uma é européia (Codorniu- ES).
Talvez o consumidor do Novo Mundo prefira um vinho pasteurizado, onde todos os vinhos sejam iguais. Conceito que em marketing é muito mais fácil de trabalhar. O vinho moderno e de fácil consumo são para os debutantes. Quem evolui muda rapidamente seu perfil de consumo.
As mudanças que ocorrem na legislação francesa visam atender, em parte, este novo consumidor que tem dificuldade (muito compreensível) de saber qual das centenas de AOC ou Vin de Pays (VDP) ele deve escolher na prateleira. A mudança na legislação é para brigar sim, com o Novo Mundo, por este consumidor, mas não na faixa super premium. Chips (copeaux) só para Vin de Pays (varietais e regionais) na França. Se a legislação dos VDP e VDT (vinho de mesa) foi flexibilizada esta ocorreu para atender uma demanda de mercado na faixa inferior do segmento. Afinal, o custo da uva na Africa do Sul é de apenas 0,16€ por kilo de uva e na França 0,37€ por kg!
O que acontece no novo mundo é que lá há mais liberdade para se fazer o vinho do que no Velho Mundo. Foi isto o que o agricultor europeu pediu para poder disputar o mercado de primeiro preço em condições iguais.
Veja bem os líderes de exportação por volume são Itália(21,4%), Espanha (19,8%), França (17,6%) e Austrália (8,9%). Em valor a ordem é França (35,5%), Itáia (18,1%), Austrália (9,6%) e Espanha (8,2%). Se a França cresce pouco em volume nas exportações por outro lado vê subir seu preço médio por garrafa. Sinal de que o consumidor busca a qualidade quando compra um vinho francês. Olha a referência mundial se exprimindo.
No Sul da França, o Comitê Interprofissional do Vinho do Languedoc (CIVL) está construindo uma nova hierarquização dos vinhos do Languedoc, tendo na base da pirâmide a nova denominação de origem Languedoc. Seguido das demais denominações como Corbières, Fitou, Minervois... Acima destes os Cru Boutenac (Corbières) , Cru Berlou (Saint Chinian) e Cru La Livinière (Minervois). Aos quais devem se juntar La Clape e Pic Saint Loup, hoje ainda Coteaux du Languedoc.
A França reconquistou o mercado Inglês em volume com 23% do total seguido da Austrália que recuou para 19% e a Itália segue na cola desta com 15%.
Então tudo é maravilha na França e no Velho Mundo? Nada disto o esforço pela qualidade e conquista de mercado é duro e o viticultor tem sofrido. Quem trabalha mal a uva e o comércio perdeu muito mercado. Quem produz bem e sabe vender está bem melhor. Não são anos fáceis. Mas o esforço tem sido bem recompensado. Mas muito ainda precisa ser feito e revisto.
Só para terminar por hoje, só por hoje, a França exporta em Euros, moeda valorizada frente ao dólar americano. Os EUA são o 3º maior país consumidor.
O que se vê nas estatísticas é que o rendimento médio do Novo Mundo é de 94,7 hl/ha em 2006 contra 53,9 hl/ha na Europa. Isto quer dizer que, na média, o vinho europeu tende a ser muito melhor que os do Novo Mundo. O europeu é, portanto mais caro, com menos artifícios químicos, mais verdadeiro. Vale lembrar que na França a pequena propriedade domina, o que é terrível para o marketing. Falta de verba, política de conquista de mercado desorganizada, escassez de marcas mundiais,... Para ilustrar basta ver que das dez maiores propriedades vinícolas do mundo apenas uma é européia (Codorniu- ES).
Talvez o consumidor do Novo Mundo prefira um vinho pasteurizado, onde todos os vinhos sejam iguais. Conceito que em marketing é muito mais fácil de trabalhar. O vinho moderno e de fácil consumo são para os debutantes. Quem evolui muda rapidamente seu perfil de consumo.
As mudanças que ocorrem na legislação francesa visam atender, em parte, este novo consumidor que tem dificuldade (muito compreensível) de saber qual das centenas de AOC ou Vin de Pays (VDP) ele deve escolher na prateleira. A mudança na legislação é para brigar sim, com o Novo Mundo, por este consumidor, mas não na faixa super premium. Chips (copeaux) só para Vin de Pays (varietais e regionais) na França. Se a legislação dos VDP e VDT (vinho de mesa) foi flexibilizada esta ocorreu para atender uma demanda de mercado na faixa inferior do segmento. Afinal, o custo da uva na Africa do Sul é de apenas 0,16€ por kilo de uva e na França 0,37€ por kg!
O que acontece no novo mundo é que lá há mais liberdade para se fazer o vinho do que no Velho Mundo. Foi isto o que o agricultor europeu pediu para poder disputar o mercado de primeiro preço em condições iguais.
Veja bem os líderes de exportação por volume são Itália(21,4%), Espanha (19,8%), França (17,6%) e Austrália (8,9%). Em valor a ordem é França (35,5%), Itáia (18,1%), Austrália (9,6%) e Espanha (8,2%). Se a França cresce pouco em volume nas exportações por outro lado vê subir seu preço médio por garrafa. Sinal de que o consumidor busca a qualidade quando compra um vinho francês. Olha a referência mundial se exprimindo.
No Sul da França, o Comitê Interprofissional do Vinho do Languedoc (CIVL) está construindo uma nova hierarquização dos vinhos do Languedoc, tendo na base da pirâmide a nova denominação de origem Languedoc. Seguido das demais denominações como Corbières, Fitou, Minervois... Acima destes os Cru Boutenac (Corbières) , Cru Berlou (Saint Chinian) e Cru La Livinière (Minervois). Aos quais devem se juntar La Clape e Pic Saint Loup, hoje ainda Coteaux du Languedoc.
A França reconquistou o mercado Inglês em volume com 23% do total seguido da Austrália que recuou para 19% e a Itália segue na cola desta com 15%.
Então tudo é maravilha na França e no Velho Mundo? Nada disto o esforço pela qualidade e conquista de mercado é duro e o viticultor tem sofrido. Quem trabalha mal a uva e o comércio perdeu muito mercado. Quem produz bem e sabe vender está bem melhor. Não são anos fáceis. Mas o esforço tem sido bem recompensado. Mas muito ainda precisa ser feito e revisto.
Só para terminar por hoje, só por hoje, a França exporta em Euros, moeda valorizada frente ao dólar americano. Os EUA são o 3º maior país consumidor.
Desculpem mas para quem gosta de bom vinho a França é a grande referência mundial seguida de Itália, Portugal, Alemanha (brancos) e Espanha.
Fonte: Viniflhor 2007
Um comentário:
Rogerio, faltou ai mostrar o quadro da producao mundial. Se comparar o volume produzido no velho mundo e no novo mundo e o market-share mundial, a Europa continua perdendo feio.
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