O Presidentes do Vigneron Independente, Jean Marie Fabre, à esquerda, afirma que o Languedoc quer se posicionar como um dos melhores vinhedos de toda a França.
A safra de 2007 foi a melhor deste século no Sul da França e a de 2008 apresenta muitas similitudes e promete estar no mesmo nível de qualidade, porém com menos 5% de volume. Esta foi a grande manchete da reunião preparatória do Produtor de Vinho Independente do Departamento do Aude (Vigneron Independant), Languedoc, sobre a safra 2008. Pude ouvir em primeira mão a avaliação técnica da colheita que se avizinha no Minervois, Corbières e Malepére feita por enólogos e técnicos da Câmara de Agricultura do Aude e do Laboratório Dejean. E o que ouvi foi muito promissor.
Numa análise de gráficos climáticos comparativos de insolação, amplitude de temperatura e pluviometria mostraram muitas semelhanças com 2007. A temperatura mais branda na primavera provocou um pequeno atraso de maturidade e a seca na região leste, um ligeiro stress hídrico e uma colheita menor. No setor oeste, Malepére, mais úmido, provocou mais ataques de míldio que tiveram de ser combatidos. Se a merlot e cabernet sauvignon sofreram no setor oeste, o que determinou uma perda de volume significativa, a syrah e a grenache se saíram de forma excelente a leste e a oeste. A grande amplitude térmica permitiu uma maturação perfeita das castas. O que favorece a qualidade dos AOCs do Languedoc Roussillon, lembre-se que o Malepère é uma das poucas denominações de origem que tem na sua base a merlot e a cabernet sauvignon, portanto pouco representativa do conjunto de AOCs do Sul da França.
A colheita deste ano deve ficar ligeiramente acima dos 13 milhões de hectolitros o que em breve vai fazer com que o Languedoc Roussillon deixe de ser o maior vinhedo do mundo. Para Jean Marie Fabre o trabalho que os produtores estão realizando é de tornar o “Sul da França um dos melhores vinhedos da França e, assim seus viticultores poderão viver bem e se sustentar, nosso objetivo não é de ser o maior do mundo”.
Numa análise de gráficos climáticos comparativos de insolação, amplitude de temperatura e pluviometria mostraram muitas semelhanças com 2007. A temperatura mais branda na primavera provocou um pequeno atraso de maturidade e a seca na região leste, um ligeiro stress hídrico e uma colheita menor. No setor oeste, Malepére, mais úmido, provocou mais ataques de míldio que tiveram de ser combatidos. Se a merlot e cabernet sauvignon sofreram no setor oeste, o que determinou uma perda de volume significativa, a syrah e a grenache se saíram de forma excelente a leste e a oeste. A grande amplitude térmica permitiu uma maturação perfeita das castas. O que favorece a qualidade dos AOCs do Languedoc Roussillon, lembre-se que o Malepère é uma das poucas denominações de origem que tem na sua base a merlot e a cabernet sauvignon, portanto pouco representativa do conjunto de AOCs do Sul da França.
A colheita deste ano deve ficar ligeiramente acima dos 13 milhões de hectolitros o que em breve vai fazer com que o Languedoc Roussillon deixe de ser o maior vinhedo do mundo. Para Jean Marie Fabre o trabalho que os produtores estão realizando é de tornar o “Sul da França um dos melhores vinhedos da França e, assim seus viticultores poderão viver bem e se sustentar, nosso objetivo não é de ser o maior do mundo”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário