5.6.07

Oídio um inimigo tradicional das uvas no Sul da França














Na foto da esquerda manifestação do Oídio em forma de bandeira e à direita sob forma de mancha de óleo.



O flash agrícola para o segmento vinho da câmara de Agricultura do Aude, Corbières e Fitou, as grandes denominações do departamento, nos orienta quanto ao tratamento a ser aplicado nas primeiras semanas de junho. O tempo chuvoso, os fortes ventos da semana e o estado da videira, em plena floração com bagos em tamanho de chumbinho, nos obrigam a ter muito cuidado, pois este é um momento de grande sensibilidade das cepas.
Para combater o Oídio um tratamento com Strobilurine, Quinoxifem ou Metrafénone segundo a sensibilidade de cada casta. o enxofre dever ser adicionada quando da pulverização. Mas aí a conversa com o leitor que não seja um técnico ou enólogo fica muito tecnicista e não dá nem para entender, quanto mais aprender. Para começo de conversa vamos explicar o quem é o Oídio. Trata-se de um fungo que se desenvolve em todos os órgãos herbáceos (verdes) da vinha. No sul, na primavera, ela se manifesta e pode ser identificada sobre a forma de bandeira ou poeira de oídio nos ramos, notadamente na carignan, chenin e cabernet sauvignon. Pode ter ainda a forma de mancha de óleo. Este ataca ramos, folhas e uvas e em 1845, quando da sua primeira manifestação na França provocou uma queda na produção de 45 milhões de hl para 11 milhões. O tempo chuvoso traz a umidade e aumenta da higrometria que cria as condições ideais para sua proliferação. O sol e o vento protegem as vinhas, mas o tempo encoberto, chuvoso, como nesta semana, não.
O flash recomenda também continuar o tratamento contra o Míldio, pois foram vistos sinais da sua presença em todo o departamento. O tratamento contra a Inflavescência Dourada deve ser realizado entre os dias 7 e 17 de junho. Estes deixamos para explicar em outra oportunidade, no entanto fique sabendo que estas são as três principais doenças dos vinhedos do Sul da França.