28.6.07

Passeando no Canal du Midi





Considerado patrimônio da humanidade pela UNESCO o Canal du Midi é obra privada realizada por Pierre-Paul Riquet, que levará 14 anos para ser concluída, poucos meses após sua morte. Inaugurado em 1681 o canal que ligará o Mediterrâneo ao Atlântico será um importante fator de progresso para o Languedoc-Roussillon ao aproximá-lo do oceano e facilitar a exportação dos vinhos e tecidos do Sul da França.
De Toulouse à Marseillan pode-se percorrer o Canal de bicicleta e desfrutar de um passeio maravilhoso. A cada dia mais e mais amantes do esporte adotam esta opção. Há também os que preferem alugar um “peniche”, o barco de casco plano, tradicional, que não necessita de habilitação para se dirigir e que faz todo o percurso passando por cada eclusa. Neste caso uma bela rota do vinho no Sul da França é proposta. Dezenas de cidades à beira do Canal oferecem bons momentos de degustação gratuita. Outras dezenas de bons e agradáveis restaurantes estão espalhados por todo o percurso, mas claro você pode escolher seus vinhos ao longo do caminho e cozinhar no próprio barco ancorado em frente a um dos aprazíveis vilarejos como Le Sommail, no coração da apelação Minervois. Onde além de vinhos, bares e restaurantes há uma imensa livraria de obras raras, antigas e internacionais. Mesmo livros em português estão à venda. Imperdível. Na foto a ponte du Somail, de 1774 e classificada como uma das mais belas pontes francesas. Amanhã visitaremos o encantador château de Pouzols, no Minervois.

26.6.07

Barco à vela leva vinhos do Languedoc para a Irlanda



Preocupados com o meio ambiente alguns produtores do Languedoc estão utilizando os serviços da CTMV (Companhia de Transporte Marítimo à Vela), empresa que possui dois veleiros do tipo "goélette". Estes foram concebidos para transportar cada um 89 mil garrafas, o equivalente a 12 containeres de 20 pés paletizados. Uma novidade que está chamando a atenção de consumidores na Grã-Bretanha e na Europa do Norte aonde a ecologia é uma preocupação maior.
O vinho é embarcado próximo de Béziers, na localidade de Nove Eclusas e segue pelo Canal du Midi até Bordeaux quando atinge o Atlântico. O preço é similar ao transporte tradicional, mas possui uma vantagem exclusiva, o balanço do mar que faz o vinho evoluir, o que não ocorre nos grandes barcos ou em caminhões.

24.6.07

As fotos de Vinexpo





Veja as fotos que ilustram a matérias anteriores com mais precisão.
Foto 1: Stand tipo bar do Corbières
Foto 2: Stand do Languedoc e caves participantes
Foto 3: Vinho em embalagem tetra pack

22.6.07

Acabou a VINEXPO



A grande feira mundial do vinho, realizada bienalmente, acabou ontem às 15 horas, mas ao meio dia muitos já se despediam. Os que vieram de longe se anteciparam. No final da festa garrafas semi-vazias ou mesmo cheias são colocadas nos corredores e em seguida recolhidas por transeuntes que aproveitam esta oportunidade. Um organismo beneficente recolhe as garrafas fechadas de menor valor que são deixadas.
Vale lembrar que era imensa a participação de italianos, portugueses, espanhóis, argentinos, uruguaios e chilenos. Marcaram presença de forma agrupada formando um belo conjunto e eram bastante visitados. Vinhos das colinas de Golan, de Israel e vinhos do Vale de Bekaa, do Líbano, próximos conviviam em harmonia e mostravam bons vinhos. Os do Líbano com um corte típico do Sul da França.
Esta ofereceu pequenos espaços nos seus grandes stands a centenas de produtores que formavam dois grandes grupos o do Roussillon e o do Languedoc. Jean-Jean, Foncalieu, Vignerons Catalans, Aimery/Sieur d'Arques, UCOAR, Gerard Bertrand, Sckalli e Val d'Orbieu, os grandes do Sul, com bons stands individuais de uns cem metros quadrados cada. Como quase todos os grandes da feira. Com certeza dentro de poucos meses algumas novidades chegarão ao Brasil, afinal mais de vinte importadoras brasileiras estiveram no salão.

21.6.07

O dia a dia em VINEXPO





Degustar, conversar, participar de debates, descobrir novidades, ver lançamentos, fazer política em diversos idiomas, sempre em torno do vinho, isto é Vinexpo. Quem pensa que não se faz política aqui está enganado. Os sindicatos de denominações, as federações e os políticos tentam mostrar aqui que seus programas são eficientes, que o dinheiro é bem investido e que há retorno. Tudo isto no meio de milhares de degustações.
O centro hoteleiro de Bordeaux fica do outro lado do Lago e uma longa passarela permite um rápido acesso (foto). Mas o privilégio de se hospedar em Bordeaux Lac é só para os prevenidos que reservaram com dois anos de antecedência. Quem deixou para fevereiro deste ano ficou, se teve sorte, em Cestas, uma saída bem longe do outro lado de Bordeaux. Os outros foram parar fora dos limites da grande Bordeaux.
As inscrições pela internet nem sempre funcionam mas basta estar com um cartão de visitas que uma simpática recepcionista (foto) faz seu credenciamento na hora e sem fila. Uma maravilha. Os restaurantes e lanchonetes caros, com fila e qualidade mediana, mas limpos e com bom aendimento. Normal numa feira.

20.6.07

InterSud lança na Vinexpo seu plano estratégico decenal



Bernard Devic, presidente de InterSud lançou ontem em Bordeaux seu ambicioso plano de crescimento para os próximos 10 anos. A meta é de dobrar de volume nos próximos dez anos. Para atingir este objetivo 10 milhões de euros serão utilizados apenas em 2007. A associação entre o estilo de vida do Mediterrâneo e dos vinhos do Sul da França está na base da estratégia deste crescimento. Na França a meta é de passar de 1,5 para 2,7 milhões de hl.
InterSud reúne todas as denominações de origem e vinhos regionais do Languedoc-Roussillon. Nos seis países chaves EUA, Inglaterra, Canadá, Japão, Holanda e Alemanha a previsão decenal é de pular de 950 milhões para 2,5 bilhões de euros.
Amanhã as metas para o Brasil.

19.6.07

Aimery lança a Cuvée 1531 Rosé

Uma das novidades da VINEXPO é o lançamento da premiada Cooperativa Aimery/Sieur d'Arques, da versão rosé do seu Crémant de Limoux cuvée 1531, à venda no Brasil no supermecado carioca Zona Sul e em Minas no Super Nossa.
Utilizando o famoso jeitinho brasileiro, a denominação não tem o direito de escrever rosé na etiqueta para o espumante AOC, trocou a cor da garrafa de verde escuro para transparente.
Que é rosé ficou óbvio. Na boca é uma alegria, frescor, vivacidade, aromas florais e frutas. Um encanto para o verão e os dias ensolarados do Brasil.

18.6.07

Começou a Vinexpo 2007

Como em todos os salões os expositores fazem de tudo ou quase tudo para chamar a atenção dos visitantes. Belas recepcionistas, fantasias, roupas ousadas, decoração temática dos stands, belas etiquetas, argumentos, preço e bons vinhos. Tudo é permitido.
Pela primeira vez os profissionais do marketing estão expondo no Salão, são 54 participantes de 10 países que apresentam idéias inovadoras para chamar a atenção do consumidor final. Vamos conferir.
Muito grande a participação dos vinhos do Sul da França. CIVL e CIVR ( Comitê Interprofissional dos Vinhos do Languedoc e do Roussillon) montaram grandes espaços no hall 2 onde estão expondo centenas de produtores. O sindicato do Corbières com um grande stand em forma de bar coloca nas suas mesas diversos produtores da denominação.
Sieur d'Arques:Aimery com sua tradicional fonte em um grande stand em cor salmão pastel reforça o lançamento da Bulle nº1 safra 2003, que levou a medalha de ouro no recente concurso dos Grandes Vinhos do Sul e também entrou no grupo dos TOP do Sul no concurso. Também levaram ouro os brancos de chardonnay Terroir d'Autan, Terroir Mediterranéan e Vichon. Quem também levou ouro para casa foi Rocbère com seus Vent Marin e Grand Opéra, este disponível no Brasil e importado pela Barrinhas. Val d'Orbieu (Vignerons de la Mediterranée) está lançando vinhos de castas em embalagem tetrapack em dois formatos um litro e 200 ml, o menor vem com canudinho. O vinho tem qualidade, não é primeiro preço, e a embalagem é inovadora.

AOC do Languedoc
No que concerne aos vinhos uma nova denominação de origem estará sendo lançada hoje, segunda feira, é o AOC do Languedoc. Finalmente o maior vinhedo do mundo tem uma apelação que leva seu nome. Antes de ser lançado um estudo organoléptico aprofundado foi realizado pelo CIVL. Um total de 300 consumidores degustaram e compararam os novos produtos da denominação antes de seu lançamento. Testado e aprovado. Estarei no lançamento e farei também meus testes, a conferir.

15.6.07

Sul da França na Vinexpo 2007



O grande salão mundial do vinho começa no próximo domingo 17 e termina no dia 21 de junho. Estarão presentes produtores de todo o mundo e de todos os tamanhos. É um evento diferente dos demais por ser global. Todos participam em maior ou menor escala. As grandes marcas míticas se fazem presentes, os "jovens" atores do novo mundo buscam consolidar seu espaço, os pequenos mostram sua cara e o Sul da França invade o pedaço com todo seu charme.
Estaremos a partir de domingo na Vinexpo e daremos cobertura diária sobre os Vinhos e Vinhedos do Sul da França.
Do Languedoc-Roussillon estarão presentes o Grupo Val d'Orbieu, Sieur d'Arques Aimery, Les Caves Rocbère, Château Grand Moulin, Vignerons Catalans en Roussillon, Château Auriol e dezenas de outros. Muitos estarão no espaço comum do Comitê Interprofissional do Languedoc, do Roussillon, no do Sindicato da denominação ou em stands exclusivos.
Um grande encontro, grandes negócios, festa, alegria e intercâmbio de paladares, técnicas de cultivo, vinificação e de marketing. Um bom local para se aprender e desvendar alguns mistérios do vinho. Até lá.

14.6.07

Brasil é convidado de honra no VII Concurso Muscat du Monde


O VII Concurso Muscat do Mundo ocorrerá nos dias 20 e 21 de julho na cidade de Frontignan, no Sul da França. Famosa por seus Muscat de Frontignan a charmosa cidade é a tradicional sede do Concurso que neste ano tem como país padrinho o Brasil. Regularmente os gaúchos vem conquistando medalhas na competição o que motivou o convite. Uma conferência sobre os vinhos de uvas Muscat produzidos no Brasil será proferido pelo enólogo brasileiro Mauro Zanuz, diretor da Associação Brasileira de Enologia.
No dia 22 será realizado um grande evento de degustação aberto ao público, onde apenas vinhos Muscat de Frontignan serão oferecidos. Para participar basta comprar uma taça de degustação na entrada. A exceção fica por conta dos muscat brasileiros, afinal o Brasil é o convidado de honra. Falta ainda encontrar um produtor parceiro para fazer frente aos 30 mil turistas que irão ao evento as poucas amostras trazidas por Zanuz não vão durar muito. Empresas interessadas podem procurar este bloguista.
No dia seguinte, às 18 horas, será divulgado o resultado. 30 de junho é a data limite para entrega de amostras. Participam 25 países e o júri de mais de cem membros tem 45% de sua composição de franceses.

13.6.07

Abadia de Saint Hilaire o berço do Brut





Muitos ainda acreditam que foi Dom Perignon (1639-1715) quem criou o vinho espumante, o brut. Ledo engano. As primeiras bolhas foram produzidas por abades beneditinos sim, mas não na região de Champagne. É no vilarejo de Saint Hilaire, a poucos quilômetros de Limoux, Sul da França, onde nascerá o primeiro brut do mundo.
Os beneditinos antes de construírem a abadia procuraram determinar qual seria o melhor local para a plantação das vinhas e em seguida escolheram um local imponente, de destaque, para construir sua igreja como manda a tradição da ordem. Saint Hilaire tem uma importância grande para a história da cidade de Limoux. sempre teve atuação de destaque seja na economia local seja no plano espiritual.
A visita da abadia nos permite descobrir que a capela original é do século V, mas o monastério data do século VIII e a igreja abacial foi construída entre 1147 e 1150 num plano bastante simples com nave central de três espaços entre duas vigas com coro e abside. A abóbada é mais tardia datando de 1198 e 1199. O claustro é posterior de mais de um século. Vê-se também um tabuleiro de xadrez esculpido sobre a arca e também belos afrescos. A casa abacial tem um teto com pinturas do século XVI. Acredito que o maior destaque seja o sarcófago em mármore branco dos Pirineus esculpido em um só bloco, comtrês faces e que representam a prisão, o martírio e o enterrro de Santo Sernin, primeiro bispo de Toulouse, em 250. A obra é atribuída ao mestre de Cabestany e servia de altar principal.
No entanto será na rústica galeria oeste onde se situavam a adega, o celeiro e o depósito que a Blanquette de Limoux nascerá em 1531. (veja edição de outubro http://vinhosulfranca.blogspot.com/2006/10/origem-do-primeiro-brut-do-mundo.html)

11.6.07

Languedoc-Roussillon - o maior vinhedo do Mundo - Parte III


O clima é uma dádiva que permite ao Languedoc-Roussillon ser o maior vinhedo do mundo. O mais longo verão da França, a baixa pluviosidade do Mediterrâneo, que muitas vezes beira o stress hídrico e os ventos formam um conjunto de fatores que favorecem enormemente o cultivo da vinha. Berço de castas autóctones como a cinsault, clairette, piquepoul, auban e syrah. O longo verão permite que certas uvas se desenvolvam e atinjam sua maturidade ótima como a syrah, grenache, carignan, mourvèdre, todas de origem espanhola. Dizem os antigos que a mourvèdre precisa ver o mar para atingir sua plenitude. Não é a toa que Bandol, do outro lado do Rhône, fez sua fama.
Os ventos do norte Tramontana, Cers ou Mistral, como preferir, tem importante atuação no combate a proliferação de fungos, pois sua força diminui a higrometria tornando as condições de desenvolvimento do mildio e do oidio mais difíceis. Estas são juntamente com a Inflavescência dourada as grandes doenças que atacam o vinhedo do Mediterrâneo. O que faz com que os tratamentos daqui sejam até dez vezes menores que no norte da França. Quase um vinho bio. Os ventos marinhos aliviam a falta d'água no verão diminuindo o stress hídrico, notadamente nos vinhedos mais próximos do mar como no Coteaux du Languedoc, Côtes de Roussillon Villages, Pic Poul de Pinet, Banyuls e nas porções marítimas do Fitou e Corbières.
Como nada no mundo é perfeito o vento do leste tem um papel desastroso para a região. Quando atinge com força o Sul da França, o que ocorre em intervalos longos, catástrofes climáticas provocam grandes estragos como foram as grandes inundações de 1999. Cidades alagadas, milhares de casas inundadas, mortes, prejuízos e mesmo pontes romanas do Fitou, que estavam intactas e em uso há mais de dois mil anos foram destruídas.
Continua.

6.6.07

Resultados destacam Sul da França no Primeiro Concurso Syrah do Mundo


O primeiro Concurso Syrah do Mundo se deu no Château de Ampui, Vale do Rhône, realizado nos dias 31 de maio e 1º de junho e não encontrou nenhum vinho que merecesse a Grande Medalha de Ouro. 325 amostras de 17 países foram degustadas e 108 medalhas foram distribuídas sendo 34 de ouro, 64 de prata e 10 de bronze. O Sul da França se destacou com diversas medalhas e o Syrah do Château Camplazens, um VDP d'OC cultivado nas encostas de La Clape às margens do Mediterrâneo, que a Casa do Vinho importa para o Brasil e que já havíamos comentado aqui (veja vídeo de 5/5/07) ganhou uma de ouro. Uma simpática medalha de prata foi obtida pelo Lou Black syrah da Aimery/Sieur d'Arques, de Limoux, denominação famosa por seus brancos de uvas chardonnay. Ambos sem passar em madeira.
Também ganharam medalhas Corbières, Minervois, Coteaux do Languedoc, Côtes do Roussillon,... Foram muitas. Vá correndo contar todas em http://www.syrah-du-monde.com/wod/WebObjects/Result.woa/wa/res?mod=pays&c=FRANCE&y=2007&co=SdM&m=*&lang=FR

5.6.07

Oídio um inimigo tradicional das uvas no Sul da França














Na foto da esquerda manifestação do Oídio em forma de bandeira e à direita sob forma de mancha de óleo.



O flash agrícola para o segmento vinho da câmara de Agricultura do Aude, Corbières e Fitou, as grandes denominações do departamento, nos orienta quanto ao tratamento a ser aplicado nas primeiras semanas de junho. O tempo chuvoso, os fortes ventos da semana e o estado da videira, em plena floração com bagos em tamanho de chumbinho, nos obrigam a ter muito cuidado, pois este é um momento de grande sensibilidade das cepas.
Para combater o Oídio um tratamento com Strobilurine, Quinoxifem ou Metrafénone segundo a sensibilidade de cada casta. o enxofre dever ser adicionada quando da pulverização. Mas aí a conversa com o leitor que não seja um técnico ou enólogo fica muito tecnicista e não dá nem para entender, quanto mais aprender. Para começo de conversa vamos explicar o quem é o Oídio. Trata-se de um fungo que se desenvolve em todos os órgãos herbáceos (verdes) da vinha. No sul, na primavera, ela se manifesta e pode ser identificada sobre a forma de bandeira ou poeira de oídio nos ramos, notadamente na carignan, chenin e cabernet sauvignon. Pode ter ainda a forma de mancha de óleo. Este ataca ramos, folhas e uvas e em 1845, quando da sua primeira manifestação na França provocou uma queda na produção de 45 milhões de hl para 11 milhões. O tempo chuvoso traz a umidade e aumenta da higrometria que cria as condições ideais para sua proliferação. O sol e o vento protegem as vinhas, mas o tempo encoberto, chuvoso, como nesta semana, não.
O flash recomenda também continuar o tratamento contra o Míldio, pois foram vistos sinais da sua presença em todo o departamento. O tratamento contra a Inflavescência Dourada deve ser realizado entre os dias 7 e 17 de junho. Estes deixamos para explicar em outra oportunidade, no entanto fique sabendo que estas são as três principais doenças dos vinhedos do Sul da França.

4.6.07

Governo promove vinhos do Languedoc-Roussillon no verão francês


De forma inteligente o governo da Região Languedoc Roussillon realiza uma grande ação neste verão em prol dos vinhos do Sul da França. Ao invés de distribuir recursos para os viticultores o presidente da Região, Georges Frêche está promovendo a venda dos produtos regionais, mola mestra da economia no Sul.
O Languedoc-Roussillon é a quinta região francesa, após Paris, que mais recebe turistas. Não é a toa que esta ação promocional se concentra no verão. Com a chegada do verão não apenas os bares, restaurantes e hotéis terão um maior fluxo de consumidores, mas também os supermercados. A rede hoteleira e os restaurantes vão aumentar a oferta de vinhos do Sul da França e treinar seus funcionários para promover os produtos locais.
Em parceria com as grandes redes de supermercados (Casino, Carrefour, Auchan, Intermarché, U Sud e Leclerc) foi acordado que estas darão grande visibilidade aos vinhos do Languedoc-Roussillon nas suas gôndolas. Muitas degustações e promoções acontecerão para incentivar o consumo dos vinhos e produtos alimentícios regionais.
Estas promoções também serão realizadas em outros países como no Brasil, onde o inverno é um estímulo ao consumo dos tintos. No Japão duas grandes redes estão montando menus típicos regionais. E no Brasil como será?