Um dos líderes do movimento de democratização da alta gastronomia que ele chama de fast good, em contraposição ao fast food. Defende uma comida saudável, criativa e saborosa. Seus pratos são verdadeiras obras de arte. Tanto no aspecto visual como no paladar.
No menu “confiance” de 5 pratos, sobremesa, queijos e com direito a diversos “amuse bouche”, os vinhos do Languedoc a servidos foram chardonnay, sauvignon blanc, ambos Vin de Pays d’Oc, leves, um corbières blanc com corte de grenache branca e macabeu, da cooperativa de Embres Castelmaure e um belo tinto do Minervois o Domaine Sicard 2003. Todos se harmonizando muito bem. Destaco o Corbières branco bastante aromático, cítrico e que em alguns momentos lembrava um sauvignon e com seus aromas de grapefruit. O tinto era encorpado, longo, persistente, amplo e macio. Combinou muito bem com o peito de porco em compota ao vinagre balsâmico e sua espiral de batata Vittelotte ao grão de café.
Fiquei com a impressão de que será um grande sucesso de crítica e público. Acredito que suas idéias vão instigar a imprensa. Em outubro no Le Pré Catelan do Rio e no P. Verger de São Paulo, ambos da rede Sofitel.
Na foto ravioli de ostras, quente ao centro, espaguete e presunto da montanha Noir.