30.9.07

Proposta da Reforma do Vinho causa polêmica na Comissão Européia.

Dois pontos polêmicos na reforma, o fim do direito de plantação, em 2014, e interdição da capitalização.
O primeiro é comprado pelo produtor antes da plantação, isto é, não é apenas a terra nua que é adquirida, mas o direito de plantação de vitis vinifera para produção de vinho. Hoje quando se vende um vinhedo este pressupõe a existência do direito que pode ser para vinho de denominação de origem controlada, regional ou de mesa. O fim do direito abriria caminho para uma volta à industrialização do vinho e uma eventual melhor concorrência com os vinho do Novo Mundo. Os pequenos produtores, cooperados ou não, larga maioria na França, estão furiosos.
A adição de açúcar ao mosto, capitalização, não é usada no Sul da França, nem nos demais países do Sul da Europa como Itália e Espanha. Mas na Alemanha e países do norte ela é essencial e largamente praticada devido às condições climáticas e de maturação da uva. A divisão é nítida.
A Comissão se dispõe a flexibilizar algumas regras da reforma, mas não quer mexer na essência. Combater o subsídio. Muita água ainda vai rolar por de baixo da ponte.

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