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19.5.08

Muscat o drink do verão


Desde 2006 as federações profissionais do Languedoc e do Roussillon promovem os diversos Muscat como o grande drink de verão. São vários: Lunel, St. Jean de Minervois, Frontignan e Rivesaltes. A campanha deste ano tem como slogan a frase "Aqui o aperitivo é o Muscat". É verdade, no Sul da França o Muscat não é tratado apenas como um vinho de sobremesa ou que acompanha muito bem o "foie gras". Gelado ou mesmo com gelo o Muscat é figurinha fácil antes do almoço ou jantar.
A campanha mostra um Muscat moderno servido à moda James Bond ou Sex and the City. Brinca com as azeitonas, outro produto típico da região, e com o verão. Como vocês sabem Artur Azevedo, presidente da ABS-SP, agradeceu aos deuses o Muscat de St. Jean de Minervois Vendanges d'Autonne e Eclats Blancs, da cooperativa de St. Jean de Minervois. Descubra-os você também.

7.12.07

A origem do aroma floral nas castas aromáticas - parte II

O outro ângulo abordado no estudo foi o papel das leveduras no que concerne aos componentes aromáticos. É bem verdade que ela é incapaz de sintetizar aqueles compostos, mas é sabido que as leveduras comerciais têm um papel na valorização do potencial dos terpenóis aromáticos nos bagos da uva.
Estes componentes aromáticos estão presentes de forma livre ou combinados aos glucídeos, na gewurztraminer a essência do geraniol está presente sob forma glicosada, sem odor no mosto da uva, será na fermentação e na maturação do vinho que os aromas irão se desenvolver. Algumas leveduras específicas podem ter um papel relevante no aumento da concentração de geraniol e do linalol segundo os estudos de Francis Karst e Marc Fischer Université Louis Pasteur/INRA.

26.11.07

Foie gras combina com muscat.

O frio vai chegando e as promoções de alimentos típicos de final de ano também. No Natal e Réveillon se consome muito foie gras, fígado gordo e peito de pato, o magret de canard. Produtos caros, especialmente o primeiro. O foie gras não tem nada de patê. Pode ser vendido fresco, o top, o que raramente se encontra no Brasil, mi-cuit, semi-cozido, excelente e também raro no Brasil. Há também em bocal de vidro, embalado a vácuo, bastante bom ou em conserva. Esta pode ser em bloco, com pedaços ou inteiro.
Delicioso e untuoso o foie gras combina idealmente com um bom vinho doce como um Sauternes, mas também e bem mais em conta com um vinho a base de uvas muscat como o Muscat de St. Jean de Minervois, Muscat de Frontignan ou um bom Crémant de Limoux. Aproveitei a Feira da Gordura, Foire au Gras, da cidadezinha de Olonzac, no Minervois, para ir às compras. Uma delícia.

9.10.07

Colheita pequena tira do mercado o AOC Grand Roussillon





Esta denominação de origem dedicada a vender os vinhos doces naturais do Aude e do Roussillon, de baixo preço, acabou. A pequena safra de 2007 apressou uma decisão que vinha amadurecendo, pois há quatro anos a colheita desta especialidade regional vinha diminuindo. A partir de 2008 apenas a denominação Muscat de Rivesaltes será vendida. Uma campanha publicitária irá reforçar a tradicional denominação do Sul da França.

7.8.07

Recorde de precocidade nas primeiras colheitas francesas em Rivesaltes



Os primeiros cachos de uvas francesas foram colhidos dia 2 de agosto nos vinhedos de Rivesaltes, no Roussillon, Sul da França. As primeiras parcelas colhidas do Domaine de Rombeau são da casta muscat petit grain. Seu teor de açúcar é equivalente a um potencial de 12º de álcool. Estas uvas darão origem a um muscat seco, que guarda o frutado típico da uva moscatel sem o doce característico do muscat doce natural, produto típico do "terroir" de Rivesaltes.
A precocidade se explica em razão de uma primavera bastante amena que permitiu uma floração antecipada, principalmente no planalto pedregoso de Rivesaltes, próximo de Perpignan. A colheita ocorre normalmente 100 dias após a floração. As boas chuvas no dia de Pentecostes, final de maio, reconstituíram o lençol freático e evitaram o stress hídrico provocado pelo forte calor e os ventos no começo do verão. O recorde anterior era do mesmo vinhedo e datava de 3 de agosto de 1999.
O muscat seco é um vinho fresco, com boa vivacidade e que se harmoniza perfeitamente com ostras. Outro produto típico do Sul da França, as mais famosas são as de Bouzigues, Gruissan e Leucate. Presença obrigatória nas mesas de Natal e Réveillon na França.

27.7.07

Brasil andou pra trás no último Muscat do Mundo




Apenas a Panizzon conseguiu continuar no quadro de medalhas, mesmo assim recuou do ouro para a prata. Miolo, Piagentini e Molon sequer levantaram um bronze. Este por sinal passou em branco no Concurso. Por outro lado, com a degustação promovida ao público e dirigida por Mauro Zanus e eu tivemos a oportunidade de ver que o público gostou do vinho nacional. O que é bastante positivo. Porém, no quadro de medalhas, quem levou duas no Top Ten do Concurso foi o Languedoc-Roussillon.
Para quem quiser conhecer um pouco mais Frontignan e suas caves vai aí embaixo um mapa que o levará a descobrir um dos paraísos da uva muscat. Juntamente com Rivesaltes, Mireval e Saint Jean de Minervois formam o quarteto dos grandes muscat do Sul da França.
Uma dica na cave Cooperativa de Frontignan não deixe de degustar os Muscat Vin Doux Naturel de 12 anos, se puder o de 20. O de 12 anos é vinificado tradicionalmente e envelhecido em pequenos barris de carvalho. Seu robe é de um amarelo profundo e brilhante. No nariz é fino e complexo dominando aromas de pão com especiarias e flores secas. Na boca delicado com notas florais e de especiarias aos quais se junta uma marmelada cítrica. Deve ser consumido bem frio, a 13ºC e harmoniza-se muito bem com queijos tipo roquefort e gorgonzola ou ainda com chocolate. C'est si bon.

23.7.07

Brasil leva prata no Muscat do Mundo e Sul da França 7 de ouro



Mauro Zanus, diretor de degustação da Associação Brasileira de Enologia, durante o Concurso analisa um vinho no Muscat do Mundo.




Foram premiados com a medalha de Ouro, 26 vinhos sendo 11 para da França e destas 7 foram para o Languedoc-Roussillon, Sul da França. As de prata foram 44 o Brasil levou uma com o espumante moscatel da Panizzon a França conquistou 19 e o Sul da França levou 8. Segundo Mauro Zanus, enólogo brasileiro diretor da ABE, que além de ter sido principal conferencista do evento participou do júri e nos garantiu que as disputas eram muito apertadas e foi difícil escolher os melhores. "O sistema do concurso é diferente do da OIV, aqui tira-se pontos com base nas análises e falhas percebidas e para adotarmos o mesmo critério foi necessário uma formação para todos os jurados, profissionais ou não. Nenhuma grande medalha de ouro ou de bronze foi distrbuída.
Forma julgados 210 vinhos de 24 países durante dois dias para evitar patriotada, mesmo às cegas, 50% do júri era estrangeiro.

Espumante brasileiro encanta público em Frontignan




O Festival do Muscat em Frontignan la Peyrade, Sul da França, anima esta cidade de 25 mil habitantes que beira o mar Mediterrâneo. As ruas com suas barracas de degustação de alimentos e vinhos atraem turistas de todo o mundo. Este público internacional, mas majoritariamente francês, provou e aprovou os espumantes brasileiros à base de uvas moscatel. Em paralelo acontece na cidade o 7º Concurso Muscat do Mundo, que tem o Brasil como convidado de honra.
A prefeitura entrando no clima brasileiro contratou um grupo de samba e capoeira que percorria as ruas e encantava a todos. Na barraca do Brasil Mauro Zanus, diretor de degustação da Associação Brasileira de Enologia e Rogerio Rebouças apresentavam os espumantes brasileiros da casta moscatel ao público: Perini, Casa Valduga Premium, Vinícola Aurora, Oremus, Terra Nova e Salton. Também presente o vinho branco moscatel meio seco da Salton. O público curioso lotou a barraca e provava todos os vinhos. Os comentários eram sempre muito favoráveis e muitos queriam comprar os espumantes nacionais. Pediam endereço, nome do produtor, dica de site para compras, alguns descolavam a etiqueta para tentarem um contato direto com o produtor. Mas aquele era apenas um momento de degustação e divulgação do vinho brasileiro. Um sucesso de público.
Amanhã o resultado do Concurso.

14.6.07

Brasil é convidado de honra no VII Concurso Muscat du Monde


O VII Concurso Muscat do Mundo ocorrerá nos dias 20 e 21 de julho na cidade de Frontignan, no Sul da França. Famosa por seus Muscat de Frontignan a charmosa cidade é a tradicional sede do Concurso que neste ano tem como país padrinho o Brasil. Regularmente os gaúchos vem conquistando medalhas na competição o que motivou o convite. Uma conferência sobre os vinhos de uvas Muscat produzidos no Brasil será proferido pelo enólogo brasileiro Mauro Zanuz, diretor da Associação Brasileira de Enologia.
No dia 22 será realizado um grande evento de degustação aberto ao público, onde apenas vinhos Muscat de Frontignan serão oferecidos. Para participar basta comprar uma taça de degustação na entrada. A exceção fica por conta dos muscat brasileiros, afinal o Brasil é o convidado de honra. Falta ainda encontrar um produtor parceiro para fazer frente aos 30 mil turistas que irão ao evento as poucas amostras trazidas por Zanuz não vão durar muito. Empresas interessadas podem procurar este bloguista.
No dia seguinte, às 18 horas, será divulgado o resultado. 30 de junho é a data limite para entrega de amostras. Participam 25 países e o júri de mais de cem membros tem 45% de sua composição de franceses.

24.5.07

Degustação Muscat Sélection Petit Grains



Existem no Languedoc quatro denominações de Muscat, vinho doce natural, o Mireval, Frontignan, Lunel e Saint Jean de Minervois. Para muitos esta que é a menor denominação do Sul da França, é a melhor pois aqui as uvas petit grains recebem o frescor da altitude, 250 metros, além de se beneficiar do clima Mediterrâneo, como os demais que são mais próximos do mar. Roberto Rodrigues, diretor da ABS comenta para você com exclusividade o muscat Sélection Petit Grains do Vignerons de La Mediterranéé, que tem teor de alcoólico de 15% GL.
Uma boa dica de harmonização é o chocolate amargo ou queijos como Bleu, Roquefort ou Gorgonzola como sugere Roberto.